sexta-feira, 26 de maio de 2017

JOSÉ DO PATROCÍNIO BARRA



JOSÉ DO PATROCÍNIO BARRA,  natural de Apodi-RN, nascido em 20 de agosto de 1882 e faleceu no dia 30 de agosto de 1942, filho do Tenente Coronel da Ribeira do Apodi,  José de Sousa Barra e  de Maria Egidia da Conceição. Casou-se com Antônia Mafalda do Patrocínio, pai dos seguintes filhos:
1° JOANA DE FRETAS 
2° RAMIRO PAULO DO PATROCÍNIO
3° JOSÉ DO PATROCÍNIO BARRA
José do Patrocínio foi funcionário publico federal,  advogado prático e professor,  como também foi um homem de grande projeção política na região. Em 1937 foi eleito vereador na cidade de Apodi.

Na intimidade conhecido por ZEZINHO, tinha grande afeição pela leitura, mesmo sendo menino pobre e residindo numa região oferecendo as mínimas oportunidades culturais, mesmo assim iniciou sua luta para adquirir livros que somente eram encontrados nos grandes centros e privilégios de ricos;
Teve o desejo de ver aprimorado seus conhecimentos, e poder um dia habilitado para servir ao seu povo, na solução de seus problemas que conhecia tão bem como as palhas dos carnaubais que viram nascer.
Incansável lutador como todo sertanejo, não mediu esforços para um dia ser reconhecido pela Ordem dos Advogados do Brasil como capacitado a exercer todos os direitos inerentes aos advogados, recebendo da mesma o titulo de provisionador, que aquela época chamava de rábula. Exerceu sempre com brilho que conseguiu com tanto sacrifício, em inúmeras comarcas de no nosso interior e de Estados vizinhos;
A respeito dele referiu-se certa ocasião o escritor Raimundo Nonato da Silva num de seus livros
A notoriedade do rábula de Passagem Funda costumava dizer o Dr. José Emerenciano, Juiz de Direito do Apodi que com Zé do Patrocínio, advogado, Dr. De Faculdade só se mete com ele pra levar pau na cabeça, pois aquele homem em matéria de direito sabe até onde moram os pebas.
Como incansável aprimorou seus estudos nos difíceis mistérios das ciências médicas, e mesmo com precários conhecimentos de medicina conseguiu ele amenizar nos lares mais humildes de nossas várzeas e caatingas, o sofrimento da dor que  parava sobre nossos semelhantes, totalmente desassistidos pelos órgãos públicos da época.
     No setor de  educação. Onde como professor e inspetor de ensino no seu trabalho transmitindo os conhecimentos como uma tentativa de erradicação  do analfabetismo e aprimoramento da cultura indispensável à formação e engrandecimento de um povo.
   Viu-se. Por fim, forçado, dado as contingências da falta de uma voz, que fizesse chegar até os poderes públicos o brado daquela gente bastante sofrida, mas acima de tudo humana, ele aí não relutou em trocar a sua vida pacata de homem do sertão  por uma tribuna onde pudesse mais uma vez lutar por melhores condições para aquele desassistido da sorte.
Assim iniciou sua vida política ainda bastante jovem, mas o suficiente para desempenha-la com honra, dinamismo e coragem e árdua longa caminhada na vida pública foi galgada com imensos sacrifícios dada as perseguições e ameaças reinantes naqueles tempos, mesmo Assis, após cumprir com seu dever.
Faleceu aos sessenta anos de idade, num leito cercado por amigos e familiares, coma convicção de haver desempenhado nesta morada um papel relevante para sua pátria, reconhecido e retribuído por seu povo que em nenhuma só vez deixou que a ele fosse dado saborear um desprazer de uma derrota.
Deixou a vida, porém ficou gravado em nossos corações um exemplo para ser dada a nova geração de que o homem nunca foi um produto do medo, como nos ensina o principio sociológico, mas sem um fruto de seu trabalho de sua perseverança, guiados pela sua capacidade.
FONTE – ESCOLA ESTADUAL JOSÉ DO PATROCÍNIO  BARRA, ATRAVÉS DE UM PÓSTER  EXPOSTO NO INTERIOR DA ESCOLA E   DE GERALDO FERNANDES, HISTORIADOR E PESQUISADOR DE FELIPE GUERRA

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